quinta-feira, 3 de maio de 2012

É preciso estar atento




"Logo pequeno me colocaram na frente daquela telinha colorida para me fazer para de correr pela casa. De início, os programas eram inocentes, mas o tempo passa e os programas mudam... É bem claro a forte influência que a TV exerce na minha vida atualmente. Ditando moda, conceitos, costumes e até pensamentos.  Passando informações sutis que causam impactos fortes. Hoje cresci e graças a televisão aprendi tudo que sei, pois meus pais não se importavam comigo, não me orientavam. Virei emo e homossexual, meu pai me julga por meus comportamentos, vive triste e doente, mas o que importa é ser feliz, temos que aproveitar as coisas voas da vida... é ou não é!" ( Depoimento de um jovem paulistano que pediu para não ser identificado) ¹


 Segundo o site Creio, quando adolescentes terminam seus estudos escolares (ensino médio) eles passaram mais tempo em casa, na frente da TV do que na escola, em sala de aula. 

"Não há discordâncias quanto ao fato de que a televisão pode entreter, informar e acompanhar as crianças, pode também exercer influências indesejáveis." ²

Devemos saber o quanto a televisão tem se tornado importante na era atual, mas impor limites é fundamental. O tempo que crianças e adolescentes passam vidrados na telinha é muito maior que o permitido, com isso perdem momentos do desensolvimento importantissímas, tais como: leitura, interação com a família, desenvolvimento social, brincadeiras, entre outros.

Creio também cita desvantagens de crianças que permanecem mais que o tempo previsto assistindo televisão, "correm um risco muito maior de:

  • fazer menos exercícios;
  • ler muito menos;
  • aumentar de peso;
  • apresentar pior desempendo escolar.' ³




É preciso ter cuidado. Muitas vezes as falhas nas etapas do desenvolvimento da criança é culpa inteira dos pais que ao não querer o filho correndo pela casa, como na primeira citação, acabam por deixar que a TV "exerça" a vida deles. 

Considero pertinente colocar aqui um vídeo de desenho animado, onde a personagem faz a seguinte pergunta: "De onde vem a televisão?"  








REFERÊNCIAS:

¹: Repórter de Cristo - Em: http://www.creio.com.br/2008/vida01.asp?noticia=135 

² Creio: http://www.creio.com.br/2008/vida01.asp?noticia=135 acessado 01/05/2012 às 21:35

³: idem à 2

Mudança, a base do desenvolvimento




      "Era uma vez uma tribo pré-histórica que se alimentava de carne de tigres de dentes de sabre. A educação nesta tribo baseava-se em ensinar a caçar tigres de dentes de sabre, porque disto dependia a sobrevivência de todos. Os mais velhos eram os responsáveis pela tarefa educativa. Passado algum tempo os tigres de dentes de sabre extinguiram-se. Criou-se um impasse: o apego à tradição dos mais velhos exigia que se continuasse a ensinar a caçar tigres de dentes de sabre; os mais jovens clamavam por uma reforma no ensino. O impasse perdurou por muito tempo. Mais precisamente até um dia que, por falta de alimento, a tribo extinguiu-se também." ¹


Pelo aprendizado que tive neste bimestre na cadeira de Mídias e Educação, ao ler este texto pude me teletransportar para o pensamento das mídias na contemporaneidade.  Estamos passando por um mesmo tipo de vivência, o da transformação, da mudança. Escuto repetidamente meu professor de Psicologia da Educação, Paulo de Sousa, que diz: "quando não há mudanças, não há desenvolvimento. O desenvolvimento necessita da mudança" e concordo plenamente com ele. Quero dizer que no mundo da tecnologia em que vivemos, não há como fugir, devemos nos adaptar, perceber o quanto de bom e útil estas mídias são e desenvolver em alunos a capacidade de usar as mesmas não só como entretenimento ou informação, mas como conhecimento. Educadores devem desenvolver a capacidade de avaliação de programas úteis para interagir com o pensamento tradicional "só aprendemos na escola". Não! Não aprendemos só na escola, aprendemos todo o dia, aprendemos com nossos pais, com animais, com os exemplos dos outros, somos educados e reeducados constantemente. 
Não há coerência ter tantas formas de usar as mídias a favor de algum propósito e manter a mesmo pensamento linear.




quarta-feira, 2 de maio de 2012

"Criança, a alma do negócio"

Após assistir ao vídeo "Criança a alma do negócio" desenvolvemos um pensamento crítico ainda maior em relação a publicidade direcionada a crianças. É incrível como propagandas "simples" para a venda de mercadorias infantil cause tanto envolvimento na vida das pessoas (adultos também são envolvidos, mas percebe-se que as crianças são o "ponto fraco" das mídias). 
Instiga conhecer crianças citadas como "na moda". Por quê pensam desta forma? Por quê querem estar na moda? Quão prazeroso é?
Pessoalmente, considero inconformável ouvir crianças dizendo que não serão felizes se não ganharem tal roupa, tal calçado, tal brinquedo. A televisão cria um modo de felicidade, garantindo uma alegria momentânea. Momentânea sim! Pelo fato de ter "bombardeios" comerciais de venda de produtos, crianças querem tudo imediatamente. Quando os pais (educadores) satisfazem a vontade e compram determinada mercadoria, a mesma é, em questão de pouquíssimo tempo, esquecida, dando espaço para o querer outra "coisa".  Este desejo constante de consumo vem através da mídia, da televisão que fala diretamente com o público infantil. As crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o querer. 
Através do vídeo podemos observar o quanto a mídia absorve a infância impondo modos de ser e agir. Meninas de seis anos conhecem marcas como: "hello kitty" "barbie" "melissa-ou-melissinha", mas não sabem o que é uma minhoca; conhecem todos tipos de bolachas e salgados, mas não reconhecem frutas e verduras.
Os pais devem tomar cuidado com essa publicidade toda, pois, enquanto os anunciantes obtêm lucro com propagandas, as crianças sofrem o prejuízo de uma infância falida. 
Este documentário nos mostra um resultado devastador, nos faz refletir sobre o papel dos pais e responsáveis dentro de um cenário perplexo e sobretudo sobre o futuro da infância.



Que valores transmitimos?


Que seja feita a análise desta imagem. Parece, e de certa forma é, cômico, mas que enxerguemos a influência verdadeira contida na charge.
Jovens usam computadores para fazer trabalhos, pouco pensam a respeito, existem opiniões formadas muito mais práticas de serem usadas ao invés de absorver conhecimento. Queremos números, notas. Raros são os alunos que preocupam-se mais com o aprendizado em si, o importante é o número maior no "boletim", a concorrência.
O contato humano cada tempo diminui mais,  somos absolvidos pela tv, passamos a crer nela como verdade absoluta, "é verdade, aconteceu, deu na tv", frase típica. 
Que méritos futuros esperamos ter se ao educarmos as crianças transmitimos este tipo de valores? Creio que devemos sim usufruir das mídias, até porque no tempo em que vivemos é impossível fugir das mesmas, mas que sejamos inteligentes. Que saibamos administrar essas tecnologias a favor da sociedade, a favor do ser humano integro, que saibamos diferenciar conhecimento de informação, que consigamos nos desligar do automóvel para uma caminhada agradável, que tenhamos princípios. Amor próprio é ótimo, mas que alcancemos a grandeza do amor ao próximo. Que não nos tornemos seres feitos por uma sociedade onde a base é o status, banalizando o ensino.