domingo, 1 de abril de 2012

Reflexões acerca das Mídias na Educação

Na contemporaneidade a que estamos inseridos a mídia passa a ter uma contribuição enorme - positiva e negativa - na formação de jovens e crianças. Chegamos ao ponto em que devemos transformar baixa cultura, como programas estilo Big Brother Brasil exibido pela Rede Globo, em estudo para que possamos desenvolver com os jovens conceitos formadores de pensamentos, ideias, julgamentos.
Formulemos juntos o olhar, que é o essencial. Como escreveu Rosa Fischer: “o simples olhar que depositamos sobre as imagens carrega sempre a possibilidade de fazer algo com elas” (FISCHER, 2003,p.53). Ressaltamos aqui a grande diferença entre ver e olhar. Existem pessoas que vêem, mas não olham. Ver, segundo a definição do dicionário online de Português, é “perceber pela vista; enxergar, avistar”, já olhar é analisar “encarar, examinar, contemplar”. O que necessitamos é educar este olhar para, ao deparar com comerciais fúteis, que de certa maneira nos envolvem, saibamos proceder diante deles.

Interessa-nos discutir como proceder para não cair no histerismo da sociedade moderna de querer adquirir tudo que é mostrado por comerciais e não permitir, como futuros docentes, que crianças sintam-se necessitadas de ter certo objeto, que em sua funcionalidade torna-se banal, para sentir-se pertencente a algum grupo.É fato que aprendemos e somos informados com as mídias, estão elas por toda a parte: quando vemos cartazes de prevenção da influenza H1N1 ou convidando-nos para fazer curso de inglês por apenas R$90,00 mensais; quando assistimos na TV a catástrofe no Japão ou as cores primárias passadas no canal “Discovery Kids”; quando procuramos na internet textos que nos ajudam a fazer trabalhos ou quando queremos uma receita de bolo nova, etc. A mídia faz parte do nosso cotidiano, não temos como fugir. Somos chamados de “alienados” se caso não conhecemos o vídeo mais visto dos últimos dias no “youtube”, e aqui faço a seguinte pergunta: Até que ponto devemos nos importar com o que pensam de nós? Que ao longo da disciplina consigamos crescer em pensamento para que em hipótese alguma deixemos nos levar pela idéia generalizada que a mídia nos passa.




Referência:
Fischer, Rosa Maria Bueno
Televisão & Educação: fruir e pensar a TV/ Rosa Maria Bueno Fischer. - 2.ed - Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário